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novembro, 2023 / Por nstech
A informação é a alma de qualquer negócio e, no setor logístico, os indicadores de desempenho são protagonistas. Para saber se a operação vai bem, se a entrega foi eficiente, se os custos estão controlados, se os prazos foram cumpridos e se os clientes estão satisfeitos é fundamental que os gestores “enxerguem” todos os processos.
Com base em dados reais e ferramentas de medição fica muito mais fácil tomar decisões, elevar a performance operacional, reconhecer gaps, identificar oportunidades de melhoria, potencializar os resultados e prevenir problemas antes mesmo de os clientes manifestarem qualquer insatisfação.
Neste artigo, vamos falar sobre os principais indicadores de desempenho logístico, as ferramentas ideais para implementá-los e como o monitoramento dos KPIs melhora a eficiência operacional e a produtividade.
Empresas preocupadas com a competividade precisam medir o desempenho da operação logística para saber, exatamente, onde estão acertando e em quais aspectos precisam melhorar.
Ao usar métricas de desempenho e de medição de performance logística, as empresas conseguem:
Os indicadores de desempenho são formas de parametrizar e acompanhar uma operação logística, transformando dados em inteligência para fazer a medição de performance e melhorar a eficiência operacional. São também conhecidos como KPIs logísticos (Key Performance Indicator) ou Indicadores Chave de Desempenho.
Seja qual o for no nome escolhido, os indicadores reúnem as informações necessárias para melhorar a produtividade, reduzir custos e aumentar a satisfação dos clientes – aspectos decisivos para o sucesso de uma operação.
Os KPIs logísticos identificam pontos positivos e negativos, permitindo que gestores façam intervenções ágeis diretamente na origem do problema. A partir de avaliações sistemáticas, as empresas rastreiam, visualizam e otimizam processos logísticos, com destaque para a gestão de estoque, movimentação de cargas, transporte, segurança e entregas.
Avalia se os pedidos foram entregues no local combinado, sem avarias e dentro do prazo. Mede a qualidade do processo logístico e as entregas em conformidade com a expectativa do cliente. Se o indicador é baixo, representa problemas no processamento dos pedidos, expedição e definição dos prazos adequados para entrega ao cliente.
Mede o tempo de atraso e avalia as causas, a recorrência e o ritmo inadequado no envio das mercadorias. Oferece subsídios para que a gestão reavalie e altere prazos e datas de entrega, tornando o tempo mais realista e evitando frustrações por parte dos clientes.
Mostra quantos pedidos são entregues no prazo, demonstrando aspectos como confiabilidade e pontualidade. Leva em consideração, por exemplo, a definição de rotas, condições do trânsito, sinistros e outros imprevistos.
Avalia o tempo de ciclo do pedido, desde sua inclusão no sistema até o recebimento da mercadoria pelo cliente. Identifica tanto falhas internas (como estoque insuficiente, erros na documentação ou problemas no atendimento ao cliente) até imprevistos no percurso.
Analisa o tempo de processamento de um pedido, da recepção à expedição. É excelente para avaliar a eficiência do serviço de atendimento ao cliente, com base na capacidade de produção, qualidade da informação e disponibilidade em estoque. Quanto menor esse tempo, maior a agilidade da empresa em fazer com que a mercadoria chegue ao consumidor.
Traz dados sobre a quantidade de itens processados, enviados e entregues sem incidente, avaria, atraso etc. Quanto mais alta for a taxa do POR (pedidos sem incidentes no percurso) melhor. Significa que as entregas estão sendo feitas conforme o combinado e dentro das expectativas do cliente.
Determina o tempo que um pedido leva para ser preparado e entregue. É determinante para que o prazo de entrega esteja ajustado ao tempo que a empresa necessita para produção, separação, expedição e transporte. Torna mais precisa a estimativa de quantos dias o produto levará para chegar ao consumidor.
Revela a recorrência de erros na geração de notas de transporte e outros documentos, mostra o tempo gasto em retrabalho para os ajustes da documentação fiscal e apresenta dados sobre o pagamento dos impostos por nota fiscal.
Ajuda no controle de estoque e expõe divergências entre o número de produtos existentes no estoque físico e no sistema. Requer a contagem dos itens estocados e a comparação com os dados registrados no software de gestão de estoque. Quando a diferença é muito grande, certamente compromete a qualidade e o prazo das entregas.
Mostra a média de itens disponíveis no estoque e a quantidade de mercadorias armazenadas por determinado período. Revela o equilíbrio entre demandas e ofertas. Ajuda na definição de estratégias e estimativas de vendas com base nos produtos disponíveis.
O transporte é um dos principais custos logísticos e ao analisar esse indicador é possível identificar quais etapas mais influenciam neste gasto e onde é possível reduzir as despesas.
Avalia o cumprimento dos prazos de entrega a partir da liberação do caminhão, analisando o tempo que a carga demorou para chegar ao destino. Serve, principalmente, para identificar falhas na etapa de transporte, entender os atrasos e melhorar a roteirização e a segurança das operações.
Cada incidente no processo logístico impacta no lucro, na produtividade, na satisfação do cliente e na imagem da empresa. O índice de ocorrências (seja roubo de cargas, mercadoria trocada, carga avariada ou devoluções) demonstra onde está a origem do problema e revela a necessidade de medidas corretivas urgentes.
Calcula o número de cargas rastreadas versus a quantidade de mercadorias despachadas em determinado período. Mostra o nível de automatização do transporte e a confiabilidade das informações.
Mostra a soma de todos os gastos da operação logística, da manufatura à entrega, com parâmetros separados por área ou atividade. Facilita a avaliação sobre despesas com frete, processamento dos pedidos, pagamento de taxas, impostos, pedágios, combustíveis etc. Apresenta, com mais clareza, se algum setor está causando prejuízo ao negócio.
Mede o aproveitamento útil de cada veículo em relação à capacidade de carga. Ajuda a otimizar as viagens e a reduzir a ociosidade, melhorando os custos e os prazos, com ganhos na eficiência operacional e nos resultados financeiros.
Seleção dos indicadores de desempenho
As métricas usadas para avaliar a performance operacional devem estar associadas ao planejamento estratégico, aos objetivos e às metas da empresa.
Para ser eficiente, a seleção dos KPIs deve ser flexível e ajustada às necessidades da empresa de acordo com o período. Pode ser modificada sempre que houver uma nova demanda por avaliações mais específicas.
No caso da logística, alguns indicadores são fundamentais, principalmente os que dizem respeito ao estoque, transporte, prazos de entrega e segurança da carga.
Analise os objetivos e metas da empresa e garanta que as métricas escolhidas estejam alinhadas ao planejamento estratégico. Indicadores que não são relevantes para a operação não devem ser acompanhados para evitar desperdício de tempo. Também não devem ser selecionados somente os KPIs fáceis de monitorar.
Os dados coletados precisam ser relevantes para que os indicadores de desempenho mostrem, de fato, a realidade operacional, seus pontos fracos e fortes. Do contrário, a empresa corre o risco de “perder” tempo com dados mascarados.
É importante contar com tecnologia e parceiros especializados no desenvolvimento de soluções logísticas para automatizar a coleta dos dados, gerar gráficos e relatórios e transformar números em inteligência na hora de tomar decisões.
Com as metas e os objetivos definidos e o uso de softwares para ajudar no processo, é hora de decidir quais indicadores de desempenho serão priorizados e o que a gestão fará com os dados gerados. Os KPIs escolhidos precisam fazer sentido para o negócio e contribuir na medição de performance logística.
É essencial comunicar as equipes sobre os indicadores de desempenho monitorados e delegar responsabilidade para o registro e acompanhamento dos dados. Desde o início da implantação dos KPIs, os profissionais responsáveis pelas informações devem estar orientados. Isso evita desconfortos, reduz a resistência e melhora a consistência dos dados coletados.
Os KPIs precisam estar disponíveis para checagem e avaliação a qualquer momento, por isso, é fundamental que os dados sejam registrados em tempo real. O timing no monitoramento dos indicadores de desempenho é essencial para que eles sejam relevantes e úteis.
A análise dos indicadores de desempenho pode parecer uma tarefa complexa, mas existem soluções e parceiros aliados neste processo.
A solução BRLog, da BRK – empresa que faz parte da nstech, a mais completa plataforma open logistics do mundo – é um exemplo. A ferramenta oferece o Dashboard Logístico com dados de Power BI em tempo real, auxiliando na tomada de decisão instantânea para ações corretivas ou preventivas.
Com o Dashboard Logístico, os gestores ganham agilidade para tratar anomalias e desvios ocorridos nas operações logísticas, mantendo o foco na melhoria da performance.
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